terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Memórias de um Tri Mundial



Estádio Internacional deYokohama, 18 de dezembro de 2005. Os relógios japoneses marcavam 22h40 quando ouvia-se pela última vez o apito do árbitro mexicano Benito Archundia. O mundo se tornava Tricolor pela terceira vez. Era a coroação de um time sem grandes estrelas, mas de um espírito guerreiro poucas vezes visto na história do futebol. Após 90 minutos de uma batalha sem precedentes, o São Paulo FC derrotava o poderoso Liverpool, invicto há onze jogos e que não tomava um gol sequer nos últimos mil minutos.

Os ingleses eram uma seleção do mundo, gigantes, destemidos e muito, mais muito arrogantes. “Somos imbatíveis”, disse o capitão e craque daquele time, Steven Gerrard. Os brasileiros, não tinham o mesmo tamanho, a mesma força... Nem valiam tanto quanto os europeus. Mas existia uma coisa que diferenciava os são-paulinos dos demais naquele mundial: a alma. Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Josué, Mineiro, Danilo e Júnior; Amoroso e Aloísio. Onze gladiadores que vestiram a armadura vermelha-branca-preta com um único objetivo: devolver ao clube aquilo que sempre lhe pertenceu: o mundo.

A batalha começou quente e, logo nos primeiros minutos, o Liverpool (que atropelara o pobre Deportivo Saprissa na semifinal) mostrou para o que veio. Cruzamento de Gerrard e a cabeçada forte de Morientes passou muito perto do gol daquele que, uma hora e meia depois, seria aclamado e consagrado M1TO. O susto foi grande e os guerreiros tricolores acuaram. Pouco depois, invasão do campo e a paralisação da partida. Para a nossa sorte, um corintiano correu para a direção de Ceni e se jogou em suas redes. Mal sabia que o título mundial de seu rival começava a ser desenhado ali.

O São Paulo voltou melhor após a confusão e se impôs. Chances de Aloísio, Cicinho, Amoroso... Mas a bola insistia em não entrar. “Será que aquela defesa era mesmo intransponível?”, me perguntei naquele dia. Onze jogos... Mil minutos... Nem um gol! Será que pararíamos nos gigantes Carragher e Hyypia!? Será que não vazaríamos o bom arqueiro José Manuel Reina naquela noite? Parecia que não! Parecia, pois, aos 26 minutos da primeira etapa, Fabão lançou para Aloísio na intermediária; o camisa 14 são-paulino matou no peito e, de três dedos, pareceu ter colocado a bola com as mãos nos pés de um pequenino gaúcho de alcunha Mineiro. Quase que na marca do pênalti - perseguido pelos adversários grandalhões - o discreto volante destruía o muro inglês. Gol do São Paulo e início de algo inexplicável que vive dentro de mim até os dias de hoje.

Os outros 70 minutos de partida se resumiram em ataque total do Liverpool contra a defesa do Tricolor Paulista. Fabão, Lugano, Edcarlos e o resto do time marcavam de forma implacável. Debaixo das nossas traves, um ídolo se eternizava a cada bola chutada. O mundo voltava ser nosso a cada milagre realizado por ele. O mais belo de todos, em uma cobrança de falta do craque e falastrão Gerrard. O chute, no ângulo esquerdo, foi perfeito. Gol na certa. (???) Gerrard e o mundo só não contavam com a defesa perfeita. O guerreiro que vestia a n° 1, mesmo ferido, voou e pôs aquela bola para fora. Ainda me emociono quando vejo aquela cena. 

O bombardeio contra a meta são-paulina continuou, mas nossa retaguarda era boa demais. Para deixar a trama com ainda mais emoção, três gols do Liverpool muito bem anulados. O último deles a dois minutos do fim.

Última bola do jogo: lançamento do meio de campo, Crouch, com seus dois metros de altura, vence Lugano e cabeceia para trás; Luís Garcia, na entrada da área, domina; Por milésimos de segundo o planeta parou; O espanhol chuta forte e a bola vai para fora. “Acabou!”, gritava Galvão Bueno. “Acabou”, eu gritava em meio às lágrimas... ACABOU! Os de branco venceram os de vermelho.

18 de dezembro de 2005, o dia mais feliz da minha vida como torcedor. Chorei com Ceni, Fabão, Lugano, Mineiro, Aloísio... Assim como eles, eu sabia que aquele momento era único. Ao final, a imagem do nosso eterno capitão levantava a taça. Por segundos, cheguei a sentir o peso daquele troféu em minhas mãos. Senti que eu também fazia parte daquele momento, daquela conquista...


terça-feira, 20 de novembro de 2012

A "coisificação" do ídolo


Fernandão chora em entrevista coletiva no Beira-Rio - Foto: globoesporte.com
Notícia publicada no globoesporte.com na terça-feira, 20, anuncia a demissão de Fernandão, treinador do Internacional de Porto Alegre. Campeão da Libertadores da América e Mundial em 2006 pelo clube gaúcho, o ex- centroavante deixou o Beiro-Rio após campanha irregular no Brasileirão. 

Durante os cinco meses à frente do colorado, Fernandão sofreu críticas da diretoria, de parte da torcida e, até mesmo, de alguns jogadores de seu plantel. Na entrevista coletiva desta tarde, ele não conteve às lágrimas. "O meu grande erro acho que não foi ali (entrevista da 'zona de conforto'), foi depois. Fui amigo de quem não deveria ser. A gente aprende. Aprendi mais uma lição. Aprendi a separar amizade de profissionalismo. Me arrependo hoje. Fui amigo e me perdi", disse. 


É por causa desse tipo de coisa que eu não quero NUNCA ver o Rogério Ceni treinando o São Paulo FC. O Fernandão é, com certeza, um dos maiores ícones da história do Internacional. Foi o capitão do maior título do colorado e, mesmo assim, foi tratado como "mais um" pela diretoria e por parte dos torcedores. 


O futebol é lindo, apaixonante, único. Mas também é sujo e muito injusto. Transforma ídolos imortais em meros "Zé Manés" e joga a história de anos pelo ralo em poucos jogos. O herói vira vilão em questão de segundos e todos os feitos obtidos por ele caem por terra.



Quando vamos aprender a valorizar esses caras que fizeram (e ainda fazem) parte de nossas vidas e ajudaram a bordar as estrelas que ostentamos com tanto orgulho acima do nosso amado escudo?



Quantos craques de outrora morrem à míngua, sem receber uma cesta básica sequer do clube que  ajudaram a se tornar grande? Quantos Garrinchas, Barbosas e tantos outros ainda teremos que perder para aprendermos a lição? 



Lamento pelo Fernandão e pela triste página escrita pelo Internacional. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Show internacional no Pacaembu


Time se une para comemorar o golaço de Rafael Tolói, o quarto da goleada - Foto: Lancenet

A vitória do São Paulo FC na noite de ontem contra a Universidad do Chile, pelas quartas de final da Copa Sul - Americana, no estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, foi algo para ficar na memória do torcedor Tricolor por muito tempo.

Primeiro, porque os 5 a 0 não foram em cima de uma equipe qualquer. Goleamos os atuais campeões do torneio e líderes do ranking da Conmebol. Além disso, a La U tem escrito belas páginas na recente história do futebol continental.

Em segundo lugar, porque a garra, a raça e a dedicação do time nos levaram de volta aos primeiros anos da década de 1990 e ao inesquecível 2005. A química da equipe com a competição foi tão grande durante os 90 minutos que aquele até parecia um jogo decisivo de Taça Libertadores.
Em terceiro, a torcida, mais uma vez, deu um show nas arquibancadas. Assim como já havia acontecido nos últimos jogos do Brasileirão, lotamos o estádio e empurramos o São Paulo FC para mais uma importante vitória. Ninguém gosta mais de jogo internacional na quarta à noite do que o são-paulino.

Como não se emocionar diante de um espetáculo como o de ontem?! Hoje, logo pela manhã, ao rever os melhores momentos da partida, fui às lágrimas (como não ia há tempos). Defesa imponente, meio de campo brigador e criativo e um ataque Fabuloso.  Ceni foi o maestro de sempre; Tolói e Rhodolfo, verdadeiros paredões (e o camisa 3 ainda nos presenteou com um golaço!);  Cortez e Douglas me fizeram lembrar de Júnior, Cicinho, Leonardo e Cafu; Denílson e Wellington foram dois leões e estão provando a cada jogo que estão entre as melhores duplas de volantes do continente; Jadson mostrou que o investimento de nossa diretoria valeu a pena...

E o nosso ataque? Falar o quê de Lucas e Luís Fabiano!? O primeiro, mesmo vendido ao novo rico PSG, tem nos orgulhado demais, tamanha a sua dedicação e amor à camisa três vezes campeã do mundo. Com um gol de placa e uma assistência à la Raí, deixou a noite mais bonita no Pacaembu. Já estamos com saudades! Já o camisa 9 provou, de novo, porque ganhou o apelido de FABULOSO em sua vitoriosa passagem pela Espanha. Com um “totozinho” na bola, de primeira, deixou o pobre Jhonny Herrera embasbacado e incrédulo no chão.

Méritos também para o técnico Ney Franco, que soube suprir as carências de Osvaldo e do lateral-zagueiro Paulo Miranda (que tem calado MUITO a minha boca). O vencedor 4-3-3 deu lugar ao tradicional 4-4-2. Time menos ofensivo? Só no papel. O tricolor aproveitou o desespero do bom time chileno e fez história. Com certeza, as duas atuações contra a La U nos credenciam ao título inédito da Copa Sul- Americana e, mais do que isso, nos trazem a esperança de bons ventos e muitos títulos em 2013.

 Saudações Tricolores



Mesmo vendido ao PSG, Lucas corre em dobro e mostra amor à camisa. Quer ir embora campeão. - Foto: Lancenet



Autor de dois belos gols, Jadson mostra porque é o camisa 10 Tricolor - Foto: Sportv


Luís Fabiano, sempre ele, dá um toquinho por cima de Jhonny Herrera e faz mais um golaço no Pacaembu - Foto: Globoesporte.com
Titulares na tradicional foto antes da partida. Pose de campeão? - Foto: Lancenet








quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Capitão voltou! (E como voltou!)


Saudações Tricolores

Seis meses após uma delicada cirurgia no ombro, o M1TO voltou a vestir a camisa 01, subiu as escadarias que dão acesso ao gramado do Morumbi e iniciou uma partida como goleiro do São Paulo FC.  

Sua atuação contra o cambaleante Flamengo –  pela 13ª rodada do Brasileirão – não chegou nem perto de ser uma daquelas partidas que o consagraram como o maior goleiro de todos os tempos. A falta de ritmo e algumas dores musculares – aceitáveis pelo fato de ter passado tanto tempo dentro do REFFIS – eram visíveis, entretanto, só a presença de Rogério Ceni debaixo das traves tricolores fez toda a diferença na goleada por 4 a 1. Nosso sistema defensivo, por exemplo, jogou como nunca. Os questionados zagueiros se tornaram verdadeiros paredões e foram quase perfeitos diante do ataque carioca.

Outro sintoma do “efeito Ceni” pôde ser visto nas arquibancadas: mais de 33 mil são-paulinos foram assistir a volta do M1TO no Cícero Pompeu de Toledo – mesmo depois de uma vergonhosa derrota diante do então lanterna Atlético - GO.

Porém, mais emocionante do que a dedicação da equipe e a festa da torcida na tarde do último domingo foram as imagens do nosso capitão na preleção antes de sua reestreia. Em poucas palavras, Ceni cobrou raça e demonstrou todo o amor à camisa três vezes campeã do mundo. Indescritível! Qualquer comentário sobre o depoimento de RC será muito vago. Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Estréia no Paulista 2012: Em 90 minutos, Tricolor faz o que não fez durante todo o ano de 2011

(Foto: Lancenet)

Saudações Tricolores

O campeonato Paulista (que deixou de ser Paulistão há muito tempo) não poderia ter começado melhor para o Maior do Mundo. A goleada aplicada em casa sobre um cambaleante Botafogo pode até não servir de parâmetro para o há de vir, no entanto, nossos atletas mostraram em 90 minutos tudo o que nos faltou durante o sofrível ano de 2011.

Toque de bola, determinação, empenho, vontade e objetividade encheram os olhos dos torcedores que compareceram em bom número ao Cícero Pompeu de Toledo na chuvosa tarde de domingo. A estréia do zagueiro Edson Silva e do lateral-esquerdo Cortês também me impressionaram bastante. O primeiro, além de mostrar segurança lá atrás, foi premiado com um belo gol de cabeça. Já o ex-botafoguense correu o tempo todo. Marcou com seriedade, fez bons cruzamentos e atuou muito bem na cancha esquerda fazendo triangulações com o meia Cícero e o atacante Fernandinho.

Esses outros dois também me surpreenderam de forma positiva no jogo contra o tricolor de Ribeirão Preto. Cícero foi ‘o cara’ no meio de campo. Fez a bola rolar e chegar com qualidade ao ataque. Também anotou um tento e, por muito pouco, não marcou outro. Fernandinho foi veloz, ágil e conclusivo. Pena que suas investidas pararam nas mãos do bom goleiro Marcio (que sempre joga bem contra o São Paulo FC).

Falando em meio campo, os dois volantes também fizeram bem o seu papel. Wellington e Denílson mantiveram o bom futebol apresentando pelo Tricolor e não deram espaço para os atacantes do botinha. Lucas foi o protagonista de contra-ataques rápidos e de bons dribles, mesmo com a forte (e muitas vezes, violenta) marcação imposta sobre ele.

Outro jogador que foi muito marcado e sofreu com o ‘excesso de vontade’ dos defensores adversários foi Luis Fabiano, mesmo assim, correu e brigou pela bola o jogo todo. A vontade demonstrada pelo Fabuloso é, em minha opinião, o resumo do que foi o São Paulo FC na partida.

Não posso me esquecer do grande zagueiro Rhodolfo. Com problemas musculares, o xerife da zaga são-paulina era dúvida até momentos antes do início da partida. Porém, venceu as dores e foi outro bom destaque no jogo. Também deixou o seu no placar. Rhodolfo é um cara que sabe aliar técnica e raça. Como já havia dito antes: Tem tudo para eternizar seu nome no hall dos grandes zagueiros de nossa história.

Casemiro, Maicon e Rafinha entraram no segundo tempo e também foram bem.

Na próxima quinta-feira, o Tricolor do Morumbi vai até Itápolis enfrentar o Oeste. Para esse confronto, o técnico Emerson Leão deverá contar com o volante Fabrício. De acordo com o treinador, o meia Jadson só fará sua estréia pelo São Paulo FC quando estiver bem fisicamente. Isso deverá acontecer em meados de fevereiro. Vamos aguardar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Está chegando a hora da verdade

Saudações Tricolores!

Dois mil e doze finalmente começou para os amantes do esporte bretão. Pouco mais de quarenta dias se passaram desde a goleada aplicada contra os reservas do Santos FC. Gols que não valeram de nada, ‘graças’ à pífia temporada realizada pelo São Paulo FC em 2011. O vexame nos ‘rendeu’ mais um ano fora da disputa pelo sonho do tetra campeonato da Libertadores América.

O que mais me espantou durante o mês de recesso foi a atitude da cúpula são-paulina, encabeçada pelo ‘General’ Juvêncio que, diferente dos anos anteriores, decidiu abrir os cofres em busca de reforços. A péssima campanha durante todo o ano passado foi motivo para tal mudança. O presidente falou grosso e parte do grupo QUE NÃO HONROU O MANTO TRÊS VEZES CAMPEÃO DO MUNDO deixou o Morumbi. Dagoberto (o desagregador), Jean, Carlinhos Paraíba e Xandão se foram. Henrique e Juan (péssima contratação) estão com um pé fora.

Enquanto isso, Maicon, Paulo Miranda, Edson Silva, Fabrício e Cortês se apresentaram no início do ano prometendo ‘sangue nos olhos’. Jadson [o tão sonhado camisa 10(?)], após longa e irritante novela, enfim assinou com o Maior do Mundo por três temporadas. Chegou sem a costumeira chuva de confetes feita por parte da imprensa. Isso é bom.
Osvaldo, ex Ceará, pode pintar nos próximos dias, mas ainda é uma aposta. Espero que não seja mais um daqueles jogadores que se esquecem de jogar o bom futebol apresentado no clube que os projeta.

Enfim, milhares já foram as postagens de blogueiros e jornalistas dando seus pitacos sobre as contratações. Prefiro vê-los em campo antes de fazer qualquer julgamento. Falarei das minhas expectativas para esse time que inicia o ano com uma responsabilidade do tamanho do Morumbi, afinal de contas, são três anos e dois meses com o grito de ‘é campeão’ entalado na garganta. Uma eternidade para nós, tão acostumados a ser o primeiro dentre os grandes.

Espero ver no São Paulo FC de 2012 o mesmo ‘sangue nos olhos’ daquele time guerreiro de 2005 que, mesmo sem jogadores ‘galácticos’, conquistou a América e, mais tarde, o mundo. Temos uma defesa forte; laterais que sabem marcar e apoiar; um meio de campo brigador e criativo e um ataque Fabuloso.

Além disso, contamos um treinador de verdade, que não inventa esquemas táticos malucos e, tampouco, improvisa volantes nas laterais, laterais no meio de campo... Mesmo depois de abandonar o barco são-paulino sete anos atrás, após suposto convite do Sr. Miyagi para ir para o Japão, tenho total confiança em Emerson Leão. O cara se mostrou ser diferenciado ao ‘isolar’ nosso elenco no início deste ano no luxuoso CFA de Cotia.

Falta muito pouco para nossa estréia no Paulista. O primeiro embate acontecerá no dia 22, contra o bom time do Botafogo de Ribeirão Preto, em casa. A diretoria investiu. O time está de cara nova e o espírito dos atletas também. Temos tudo para brigar pelos títulos do estadual, da Copa do Brasil, da Sul-americana e do Brasileirão. Agora, cabe a nós tricolores dar apoio total ao Time da Fé.

Vai São Paulo!

Paixão Tricolor de volta!!!

Saudações Tricolores!

É com imensa satisfação que anuncio a volta do Paixão Tricolor. Por esses dias, percebi que minha vida havia ficado um pouco mais triste, afinal, foram dois anos sem fazer uma das coisas que mais me dão prazer: Falar sobre futebol.

Prometo, na medida do possível, manter o blog atualizado com as notícias do nosso amado São Paulo FC.