segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SPFC x Antismo = Realidade

Nada de teoria da conspiração, muito menos espasmos involuntários de 6-3-3. Dizer que a imprensa brasileira odeia o SPFC e que mesmo com ela contra somos o clube mais vitorioso do país é chover no molhado, chutar cachorro morto. É como negar o aquecimento global e passar na farmácia pra comprar protetor solar. Todos sabem que o Bambi é Hetero, ele pega a “veadinha”... Já o Gambá, é o único que termina o filme solteiro e falando fino.

Fora as provocações idiotas, o que nossos rivais têm pra falar contra o SPFC ? Nós não ganhamos a Copa do Brasil nem a Sulamericana... (torneios de segundo escalão). Fora isso nossos adversários esperam a Disney lançar outra obra cinematográfica qualquer.

Mas o assunto é SPFC x Antismo = Realidade. Então vamos começar.

Motivos pra odiar o SPFC:

Sabe aquele cara rico, popular, boa gente, humilde e bonito ?
Aquele cara que não dá de competir mesmo. É isso que o SPFC projeta pra sociedade, e infelizmente, no nosso país esse não é o estereótipo preferido (disseminado pela mídia). O Brasil enaltece o “Serjão” ajudante de pedreiro (nada contra os pedreiros). É por isso, também, que jogadores como Rogério Ceni não tem espaço, é por isso que também que Ronaldinho Gaúcho ainda é o preferido dos Brasileiros em relação ao Kaká.

Voltando para R. Ceni, ele é o ponto mais claro possível... É o ponto-chave da relação Imprensa x SPFC.
Como ganhar dinheiro vendendo notícias de um pai de família, trabalhador, responsável e dono de uma índole irrepreensível ?!??

Não é mais fácil (dá mais dinheiro) achar o novo filho do Ronaldo?
Ou descobrir qual favelada o Adriano pegou no fim de semana... Ou falar do novo corte de cabelo do Ronaldinho Gaúcho.

Lembrem que Ceni tem o mesmo corte de cabelo faz mais de 10 anos, e está ficando careca.

Sejamos francos... O SPFC é o diferente, e como toda diferença... Ele tende a ser excluído, mal-quisto.
Em tempos de parcerias com a Traffic, o SPFC mantém o conservadorismo.

Nós sabemos que os jogadores de Cruzeiro e Palmeiras sairão em 6 / 7 meses sem deixar 1 centavo furado para o clube.. Mas também sabemos que os 'fiéis' não tem intelecto suficiente pra entender algo TÃO complicado. Além do mais, a mídia (de novo) lucra rios de dinheiro vendendo a imagem de jogadores problemáticos... Em contrapartida, Hernanes e seu Palio 1.0, rendem notícia ?

Em tempos de prostituição de camisetas, cores fluorescentes, 35 uniformes diferentes, o São Paulo FC mantém a tradição. Somos tricolores, nossa camisa tem peso e não precisamos pintá-la de Roxo pra vendê-la.
E o pior (pra mídia) é que com a mesma camisa, com os mesmos “Zé-ninguém”, nós SEMPRE ganhamos.

O São Paulo FC moderniza sua estrutura, mantém sua tradição. Investimos em marketing ? SIM... Mas usando o TIME, OS TÍTULOS.
Os outros vendem miniaturas de Ronaldo, canecas de Chopp do Adriano...

E não é de hoje que somos a diferença. Quando pensamos no passado do Tricolor, o que vem na cabeça é o Morumbi, a luta para construí-lo... Ou mesmo a luta para existir como clube.
Não temos nenhum Pelé, ou um Zico pra sintetizar nossa história...

A história do São Paulo FC não se confunde com o nome de mais ninguém que não Cícero Pompeu de Toledo (sorte dele que deu o nome ao estádio). Fora isso, temos ídolos, que idolatravam nossa instituição. A diferença é essa... E ela sempre vai existir.

Podemos não ser o “Maior do Mundo” (na verdade somos), mas certamente nossa instituição vale mais que os jogadores, o técnico, as parcerias...
Temos nome, temos camisa... Camisa MESMO.

O que o São Paulo FC passa é a mesma coisa que a Juventus passa na Itália e o Liverpool passa na Inglaterra.

Não damos notícia. Nossos jogadores têm boa índole, não dão espaço pra certos jornalistas medíocres.

Somos melhores, e não bastasse sermos melhores, também somos superiores.
Representamos a elite, não a financeira.. mas a moral.

Como eu já disse algumas vezes.. somos a luz.

Em tempos de travecada+Traffic+camisas fluorescentes.. o SPFC mantém a conduta moral que já o consagrou.

Não vamos nos vender em troca de “aparição”...
São Paulo FC > Mídia do Brasil... Afinal, mesmo não querendo, eles TODO ano tem que tocar nosso hino.. e fazer uma animação mequetrefe com os dizeres: São Paulo CAMPEÃO.

domingo, 5 de julho de 2009

Pra descontraír um pouco 1#

De Lula para Raí: "Companheiro Raí, essa taça é de qual campeonato mesmo?


Pois é Presidente, essa é uma taça que o Sr e seu time jamais erguerão !





*Já que nossa fase não é das melhores, (falarei sobre esse assunto em breve) resolvi descontraír um pouco!


Saudações Tricolores !!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Desabafo de um cidadão são-paulino/brasileiro

Não costumo falar sobre política aqui no blog. Meu objetivo é escrever e exaltar o São Paulo FC, mas o que aconteceu nessa última semana me deixou muito revoltado.

Como sabem, o time da Marginal sem número conquistou o título da “grandiosa” Copa do Brasil, aquele torneio que serve como consolo para os times que não tem capacidade de se classificar decentemente para a COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA.

Comemoraram como se tivessem vencido o Barcelona na final do Mundial Interclubes (cada um com a sua grandeza, certo?!).

Até aí tudo bem. O que me deixou indignado foi ver o Excelentíssimo Sr Presidente da Republica convidar toda a delegação do time em questão para uma visita à Brasília e levantar a taça do campeonato como se ele fizesse parte daquela conquista.

E o que esse mesmo Sr fez quando o São Paulo FC conquistou a Libertadores da América, o Mundial Interclubes e o TRI- Hexa Nacional? Algum jogador do São Paulo foi convidado a ir à Brasília receber alguma condecoração?
NÃO!

Podem até dizer que o cara é torcedor fanático e blá blá blá. Mas pra mim, isso não passa de uma baita falta de respeito com os outros clubes e torcedores.

Lá, no palácio do Planalto, ele não é apenas o Luiz Inácio torcedor, metalúrgico, homem. Ele é Luiz Inácio LULA da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil.

Por essas e outras atitudes ele caiu muito no meu conceito, como homem e principalmente, como presidente.

Enfim. Isso não diminui em nada a grandeza do São Paulo FC, nem faz com que o “time sem história” seja mais vencedor. Só faço esse desabafo pois sei que, assim como eu, milhões de cidadãos não- corintianos estão perplexos com esse ato.

Saudações Tricolores !!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tricor, o mascote Tricolor


Todo são-paulino conhece muito bem o “Santo Paulo”, que foi criado por um cartunista do jornal “A Gazeta Esportiva” na década de 1940. A imagem do santo agradou tanto aos são-paulinos que aquele velhinho gordinho, bonachão e simpático é o mascote oficial do São Paulo Futebol Clube até hoje.


Mas alguém já ouviu falar no Tricor?


O garoto que veste o uniforme do São Paulo FC e que, literalmente, tem a cara do clube que ama, foi criado por Manduca. O mascote foi lançado juntamente com a edição nº 1 da revista "Tricolor”, em julho de 1949.


A revista dava o seguinte destaque ao mascote :


“Como Tricor pena, quando o quadro perde (felizmente de raro em raro)! E como fica toda vez (e são muitas) que a vitória nos sorri!!! Tricor torce tanto, mas tanto que nele e com ele a gente vê desfilar a história viva do “mais querido”. Tricor parece ser a encarnação individual de toda coletividade são- paulina. Também, não há data nem feito que ele não traga na ponta da língua.Sabe tudo,sabe de tudo, de tudo dá informação completa, nunca errou uma data ou um resultado. Pode ser o mais fanático dos torcedores, mas ninguém conhece melhor o São Paulo Futebol Clube...no futebol, no atletismo, no box (BOXE), em tudo...”


O intuito era atrair os jovens e estimulá-los a acompanhar o São Paulo FC mais de perto. A cada nova edição da revista, Manduca repetiria em quadrinhos os principais fatos, os feitos de glória, as conquistas e as realizações do São Paulo Futebol Clube.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Todos os pênaltis defendidos por Rogério Ceni


Que Rogério Ceni é o maior goleiro- artilheiro do mundo todos nós sabemos. Afinal, Ceni ficou mundialmente conhecido pelos 83 gols marcados em sua vitoriosa carreira.

Mas alguém sabe quantas penalidades máximas Rogério Ceni defendeu ?

Fiz essa pesquisa juntamente com meu amigo Michael Serra. Levamos em conta as defesas em decisões por pênaltis e também as efetuadas no tempo normal.

Abaixo, a lista das 37 cobranças defendidas por Rogério:

TROFÉO SANTIAGO DE COMPOSTELA 1993 TENERIFE 1 X 4 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (DERTYCIA)

TROFÉO SANTIAGO DE COMPOSTELA 1993 RIVER PLATE 2 X 2 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (ASTRADA)

COPA CONMEBOL 1994 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS PENALTIS DEFENDIDOS NA DISPUTA DE PENALTIS (GRALAK E LEANDRO SILVA)

TORNEIO RIO-SÃO PAULO 1998 SÃO PAULO 1 X 1 FLAMENGO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (PALHINHA)

TORNEIO RIO-SÃO PAULO 1998 PALMEIRAS 0 X 1 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (ROGÉRIO)

CAMPEONATO BRASILEIRO 1998 SÃO PAULO 2 X 1 GUARANI PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (GILSON BATATA).

CAMPEONATO BRASILEIRO 1999 GUARANI 2 X 3 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (LUIZ FERNANDO).

TORNEIO RIO-SÃO PAULO 2000 SÃO PAULO 0 X 3 VASCO DA GAMA PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (ROMÁRIO)

CAMPEONATO PAULISTA 2000 PORTUGUESA 2 X 4 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (LEANDRO AMARAL) **


COPA DOS CAMPEÕES 2000 SPORT 3 X 1 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (NILDO)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2000 GAMA 1 X 3 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTEO O JOGO (ROMUALDO)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2000 SÃO PAULO 1 X 1 GRÊMIO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (RONALDINHO GAÚCHO).

TORNEIO RIO-SÃO PAULO 2001 FLUMINENSE 2 X 1 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (3) (RONI, CÉSAR E JORGINHO).

CAMPEONATO PAULISTA 2001 INTER DE LIMEIRA 2 X 2 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (LUIZINHO NETO).

CAMPEONATO BRASILEIRO 2001 SÃO PAULO 4 X 0 PONTE PRETA PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO. (WASHINGTON)

TORNEIO RIO-SÃO PAULO 2002 SÃO PAULO 4 X 3 FLUMINENSE PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (ROGER)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2002 BAHIA 2 X 0 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (NONATO).

CAMPEONATO BRASILEIRO 2002 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (GUILHERME).

CAMPEONATO BRASILEIRO 2003 FLUMINENSE 1 X 3 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (SORATO) *

CAMPEONATO BRASILEIRO 2003 SÃO PAULO 3 X 3 GUARANI PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (RODRIGÃO) **

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2004 SÃO PAULO 2 X 1 ROSARIO CENTRAL PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (2) (GAONA E IRACE)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2004 CRICIÚMA 1 X 1 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTEO O JOGO (ANDRÉ).

CAMPEONATO BRASILEIRO 2004 SÃO PAULO 3 X 3 GUARANI PENALTI DEFENDIDO DURANTEO O JOGO (VALDIR PAPEL) **.

COPA SUL-AMERICANA 2004 SÃO PAULO 1 X 1 SÃO CAETANO PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS. (THIAGO)

CAMPEONATO PAULISTA 2005 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (COELHO)

CAMPEONATO PAULISTA 2006 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (RAFAEL MOURA)

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2006 SÃO PAULO 1 X 0 ESTUDIANTES PENALTI DEFENDIDO NA DISPUTA DE PENALTIS (AGUSTÍN ALAYES)

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2006 SÃO PAULO 3 X 0 GUADALAJARA PÊNALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (RAMÓN MORALES)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2006 CRUZEIRO 2 X 2 SÃO PAULO PÊNALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (WAGNER).

CAMPEONATO PAULISTA 2007 SERTÃOZINHO 1 X 3 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (RICARDO LOPES).

CAMPEONATO PAULISTA 2007 SÃO PAULO 4 X 0 RIO BRANCO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (HERALDO).

CAMPEONATO BRASILEIRO 2007 ATLÉTICO MINEIRO 0 X 0 SÃO PAULO PÊNALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (COELHO)

CAMPEONATO BRASILEIRO 2008 FLAMENGO 2 X 4 SÃO PAULO PENALTI DEFENDIDO DURANTE O JOGO (IBSON) **.



*Nesse jogo, Rogério defendeu a cobrança, o árbitro mandou o atacante bater novamente, alegando que o arqueiro havia se adiantado, e mais uma vez Rogério defendeu.

** Nesses jogos Rogério fez a defesa, mas a equipe adversária marcou o gol no rebote.

Dados atualizados até o dia 29/06/2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A semana em que o São Paulo Futebol Clube não foi São Paulo Futebol Clube

Confesso que ainda estou desnorteado com os acontecimentos dessa última semana.

Primeiro a eliminação na Libertadores da América, seguida da demissão do Muricy e culminando com a derrota (a terceira no ano) para o time da Marginal sem número.

A eliminação diante do bom time do Cruzeiro não foi nenhuma surpresa, afinal, o São Paulo FC fez apenas uma partida convincente durante o ano todo (diante do próprio Cruzeiro, pelo Nacional).
Uma das coisas que me deixaram muito triste nessa eliminação foi ver que o Morumbi não tem mais a mesma força de tempos atrás. Antigamente, o adversário “tremia” quando chegava nas proximidades do Cícero Pompeu de Toledo.

Não que a torcida não faça a sua parte, mas o elenco apático não assustava ninguém.
Verdade seja dita, NÃO MERECÍAMOS seguir a diante na competição.

Outra coisa. Em momento algum senti nos jogadores a volúpia de conquistar o campeonato interclubes mais importante do mundo.
Aos que comemoraram nossa eliminação...
Triste perder uma Libertadores, principalmente porque posso vislumbrar a alegria da conquista. Afinal meu time já venceu TRÊS vezes!
Sobre a demissão de Muricy...

LAMENTÁVEL... Entendo que talvez ele não tivesse mais “clima” para seguir no comando do MAIS QUERIDO, mas esse, com certeza, não era o momento de mandá- lo embora.
No início do ano, Muricy declarava que a Libertadores da América era seu principal objetivo, estava disposto a conquistar o torneio que por três vezes deixou escapar.
Infelizmente isso não foi possível, por vários motivos, dentre eles, os que citei lá no início.
Após três anos e meio, o técnico que sempre demonstrou seu amor pelo SÃO PAULO FC e que nos levou ao inédito TRI-HEXA no campeonato Brasileiro “nos deixa”. Deixando dúvidas e incertezas.
O que será do São Paulo FC no restante da temporada?
Isso só o tempo vai nos dizer.

Ao Muricy, minha eterna gratidão e meu pedido de perdão. Perdoa, Muricy. Eles não sabem o que fazem.

Sobre a derrota para as galinhas...

Foi consequência de tudo o que aconteceu antes. Podem ter certeza disso !!!
Se enfrentássemos o Náutico no Morumbi, ontem, perderíamos do mesmo jeito.

Resta-nos torcer para que tudo volte ao normal.

Que o São Paulo FC volte a ser o temido e invejado São Paulo FC, afinal somos o time da Fé e enquanto nos derem ao menos 1% de chances, seguiremos lutando, e venceremos!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O maior torneio interclubes do mundo ?

Há alguns dias estava discutindo com uns amigos da comunidade “São Paulo FC- O mais Querido”,no ORKUT (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=87804344)
Sobre o fato de classificarem a UEFA Champions League como o maior torneio interclubes do planeta.
Sinceramente, não acho que isso seja verdade.

Dói-me ver o narrador da Record Éder Luís e aquela comentarista ridícula , cujo nome não vale à pena citar, exaltarem a UEFA Champions League como a 8ª maravilha do mundo. (Estão vendendo o peixe deles, é claro!)

Podem falar que a UCL é linda, charmosa e maravilhosa, mas PRA MIM, a Taça Libertadores da América é muito mais interessante,mais emocionante e muito mais difícil que o torneio europeu.

Podem até falar "Lá só tem timaço como Chelsea, Liverpool, Arsenal, Real Madrid, Barcelona, Inter, Juventus entre outros, enquanto aqui temos Deportivo Cuenca, Defensor, Caracas, Once Caldas, LDU..."

Mas eu queria ver um clube como o Barcelona jogar a Copa Libertadores da América. Como se sairiam jogando em Potosí, onde os jogadores sofrem violentamente com o ar rarefeito, por exemplo? E o Manchester United ou a Juventus na Bombonera ou no Monumental de Nuñez, onde o ônibus do time visitante sempre é recebido com uma saudosa "chuva" de pedras ?
Suportariam a pressão?

Com certeza o futebol deles é plasticamente muito mais bonito de se ver do que o nosso, isso é inegável. Afinal, lá estão os "melhores" jogadores do mundo, os clubes mais ricos e os estádios mais modernos.

Lá o melhor, o mais rico sempre vence. Aqui não é bem assim.

Aqui nem sempre o melhor, o mais estruturado, o mais rico leva o caneco.

E por que quase sempre no final de cada ano, quando os "maravilhosos" campeões europeus encontram os campeões sul americanos a história "se inverte"?

Por que os "tão" badalados "Dream Teams" se tornam coadjuvantes diante do futebol dos times do terceiro mundo?
A História retrata muito bem o que estou tentando dizer. Em 47 disputas de título Mundial, são 25 vitórias dos clubes sul americanos contra 22 dos europeus. Brasil e Argentina lideram o ranking dos maiores campeões, com nove troféus, seguidos por Itália e Uruguai, com oito e seis títulos respectivamente.

Não tenho nada contra quem prefira o futebol europeu, muito pelo contrário, gosto de assistir aos jogos, mas se tem uma coisa que me incomoda muito é esse UFANISMO exacerbado.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Maioridade Penal


O livro escrito pelo ídolo Tricolor Rogério Ceni e pelo jornalista André Plihal foi lançado no início deste mês pela editora Panda Books.
“Maioridade Penal” conta, em 57 mini capítulos divididos em 200 páginas, fatos que até então eram desconhecidos da grande maioria da torcida são- paulina.
Ceni e Plihal descrevem os bastidores dos 18 anos do goleiro- artilheiro no clube (e também fatos marcantes na seleção brasileira) de uma forma tão fantástica que, temos a impressão que o capitão está sentado ao nosso lado nos contando, detalhadamente, coisas do seu passado.
Histórias emocionantes, comoventes e divertidas contam vários dramas e dificuldades que Rogério viveu no início da carreira. Além de fatos engraçadíssimos que mostram que Ceni é “tão” (ou quase) humano quanto nós.
Fiquei tão contagiado com os relatos que li o livro todo em um dia e meio. Uma história melhor que a outra.
Dentre elas destaco “Mãos ao alto e pés descalços”, “O meu Everest“, “Borbulhas de amor e de agonia”, “Perder não pode ser tão mal” e “ Defendendo e atacando a América”. Entre tantas outras ótimas passagens.
Mas uma passagem, em especial, merece destaque. “O dono do mundo”, último capítulo do livro, conta todos os passos do capitão rumo ao tão sonhado título mundial.
Além dos relatos e da galeria de títulos e conquistas pessoais, pode- se encontrar também imagens de vários momentos da carreira de Ceni e também uma espécie de “encarte” com fotos de todas as camisas usadas por ele desde sua chegada ao Morumbi.
Enfim. “Maioridade Penal” é leitura obrigatória não só para todo são- paulino, como também para quem é admirador de bons livros.
Como o próprio Rogério diz:
“Espero que fique bastante à vontade, como se estivesse abrindo a geladeira de minha casa em vez de um livro... Seja bem- vindo ao meu mundo”

segunda-feira, 30 de março de 2009

São - paulino de verdade

Escrevi esse texto originalmente após a nossa eliminação na Taça Libertadores do ano passado. O encontrei perdido em uma de minhas gavetas, há alguns dias.
Não posto estas palavras com o intuito de "me fazer" maior ou melhor que outros torcedores, mas sim para contar o início desse louco amor por esse São Paulo Futebol Clube.





Me tornei torcedor do São Paulo Futebol Clube no dia 16 de dezembro de 1990. Era domingo, era o dia em que o Tricolor comemorava o seu 55º aniversário.
Seria uma data propícia para se escolher as cores do time que levaria pro resto da vida em meu coração. Seria, porque neste 16 de dezembro de 1990, o São Paulo perdeu a final do campeonato brasileiro para o maior rival.
Contrariando a lógica (pois qualquer garoto de cinco anos escolheria torcer para o time campeão) me apaixonei pelo São Paulo.
Em 1991 essa paixão se consolidou com os títulos Paulista e Brasileiro, e se transformou num amor fanático nos anos seguintes, com as conquistas de mais um Paulista, Recopas, Supercopa, Conmebol, Libertadores e Mundias.
Acostumei- me a ver vencedor o time das três cores que me encantou perdendo.
Após esse glorioso período, perdi as contas de quantas vezes sofri e chorei com os nossos fracassos. Dentre eles, os que mais me marcaram foram as derrotas para o Vélez Sarsfield em 1994 e para o Cruzeiro na trágica final da Copa do Brasil de 2000. Mas em momento algum o abandonei, aprendi que as derrotas, por mais que façam sangrar nosso coração, nos ensinam e nos fazem mais fortes.
O tempo passou, as lágrimas que rolaram pelo meu rosto secaram, as feridas que foram abertas em meu peito cicatrizaram e o São Paulo Futebol Clube voltou a ser o temido e respeitado São Paulo Futebol Clube. O Brasil, a América e o planeta voltaram a se curvar diante do maior do mundo.
Uma derrota, uma eliminação, a perda de um título importante ou mesmo um longo período sem grandes conquistas não abalaram e nunca vão abalar minha paixão incondícional pelo São Paulo FC. Jamais o abandonarei ou deixarei de cantar o quanto o amo, pois é isso que me torna um são- paulino de verdade.

quinta-feira, 26 de março de 2009

A saga de um homem chamado São Paulo

Meu nome é São Paulo Futebol Clube. Trabalho num ramo muito concorrido, mas dizem que sou o melhor do país, um dos melhores da América e consequentemente um dos melhores do mundo. Mas eu tenho uns concorrentes muito estranhos.

Não dá muito pra entender esses caras. Eu tenho uma casa linda. Fica na divisa de um bairro nobre com dois outros bairros. Se você olhar no mapa, vai ver que minha casa fica no bairro nobre. Mas os meus concorrentes, insistem em dizer que minha casa fica nos outros bairros, como se isso fosse tornar minha casa menos imponente. Minha casa é a mais linda do Brasil! Não interessa onde fica. É moderna, bonita, aconchegante e a cada dia invisto mais nela. Dizem que isso desperta a inveja dos outros...Aliás, inveja é uma palavra que tem vários sentidos nessa relação estranha com meus concorrentes.

 Cada um manifesta de um jeito interessante. Um deles diz que tenho inveja deles. Mas, porque vou ter inveja deles, se sou muito maior? A única justificativa que ele usa, é que tem mais clientes que eu. Mas e daí? O que conta mais, quantidade ou qualidade? Eu já fui escolhido melhor do mundo e da América três vezes, eles nenhuma. Uma vez venceram uma competição e se consagraram melhores do mundo. Mas contra outro brasileiro. Chega a ser hilário, né?

Outro dos meus concorrentes tem uma empresa ao lado da minha. Muro com muro sabe? Mas se fosse só um muro que nos separasse, seria bom... pra eles! Um Grand Canyon nos separa. Eles costumam tentar conquistar coisas por fax e email. É estranho isso. Quando eu quero algo, vou atrás, luto pra ser o melhor. Eles não. Mostram documentos, fotos e etc sobre coisas do passado, tentando se mostrar fortes. Acho isso meio patético. Ah, e uma coisa une esses meus dois concorrentes. Sempre que querem se destacar, contam com investimentos ilícitos. Todo mundo sabe que rola lavagem de dinheiro, corrupção, desvio de verbas e etc. Mas ninguém faz nada. Eles são fortes no governo. Sabe como é né?

O terceiro concorrente é o mais engraçado de todos. Ele já é velhinho, mas já foi o melhor do mundo. O problema, é que ele não sabe o significado da palavra "foi" e ainda se acha o melhor. Ele se mantém em cima de conquistas de quase 50 anos atrás. Hoje em dia, as empresas dele não estão lá bem das pernas. O máximo que ele faz agora, é ficar sentado na varanda de casa com uma cadeirinha de balanço, usando suas fraldas geriátricas e contando: "Um dia, fui o melhor do mundo! Tive o melhor funcionário de todos os tempos! Cof! Cof! Cof!" Enfim, o que esperar desse tipo de gente? Eu me preparei por muitos anos pra ser o melhor. Estudei, me estruturei, investi em qualificação profissional e pessoal. Passei muitos anos na pindaíba pra chegar ao topo. Mas meus concorrentes não pensam assim.

Eles querem chegar ao topo sem trabalho, sem sacrifício, usando dinheiro dos outros e usando os amigos que tem na mídia pra convencer as pessoas de que são melhores que eu. Mas eu to tranquilo. Contra fatos não há argumentos. E os fatos mostram: atualmente, sou o melhor da minha área. O pior cego é aquele que não quer ver. E quem não quer ver são eles. Paciência, né!?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Demorou, mas Muricy escalou o time ideal

Dizer que Muricy é teimoso não é novidade para ninguém. Afirmar que a opinião dele é a que vale e que não se empolga com o que os torcedores pedem, também. Mas enfim ele arriscou um pouco mais na escalação do time, o que todos nós pedíamos há tempos.
Uma equipe leve, com jogadores que dão variações dentro de campo e não deixam o Tricolor dependente só dos cruzamentos, que aconteceram, mas só quando o time não tocou a bola. Afinal de contas, não se pode deixar de lado uma jogada que tem sido importante há um bom tempo.
O meio campo merece maior destaque. Jean mais fixo. Arouca, Jorge Wagner e Hernanes revezando na saída de bola, com o camisa 10 tendo mais liberdade. Quem ganhou com isso foram Borges e Washington, sempre com um ou dois deles próximos para a tabela.
Se Muricy esperava encontrar a equipe certa antes da estréia na Libertadores, isso não aconteceu. Duas partidas depois, mesmo com um pouco de atraso, a formação enfim se mostra eficiente.
Defeitos ainda existem, afinal de contas, foi a primeira vez que os 11 titulares jogaram juntos. Sem muito tempo para treinarem, eles têm de serem mantidos para que o entrosamento cresça. No dia-a-dia, os detalhes serão corrigidos. Washington fez no pivô, André Dias de cabeça e Hernanes em tabela. É a prova de que existiu variação.
Fico na torcida para que Muricy mantenha o esquema de jogo e, no próximo domingo, contra o Santos na Vila, espero que o time possa mostrar um pouco mais do bom futebol apresentado ontem. Sem Borges, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, Dagoberto ganhará nova chance no time titular. Será interessante ver o camisa 25 atuar ao lado de W9 com esse novo esquema. Quem ganha com tudo isso somos nos são-paulinos e claro, Muricy Ramalho, que começa a dar cara ao time que busca reconquistar a América e o Mundo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Para nós, 2009 começa nessa quarta.

Quarta - feira dia 18 de fevereiro 22 horas, para nós são paulinos, o ano acaba de começar. Começa a 50ª edição da Taça Libertadores da América, essa será nossa 13ª participação, a sexta consecutiva.
Nada é maior para um são- paulino do que a Libertadores. Somos tão obsecados por ela que, deixamos de lado um clássico com nosso maior rival(que time do mundo pouparia 8 jogadores titulares num jogo contra o maior inimigo?), quatro dias antes de nossa estréia no torneio de futebol mais emocionante do mundo.
Algum " leigo" torcedor de outro time pode se perguntar : " Mas por que o São Paulo dá tanta prioridade a essa "tal" Libertadores a ponto de " abandonar" outras competições ?"
A resposta é simples... O reconhecimento internacional que o titulo sul- americano dá ao clube é imenso, além da classificação para o Mundial Interclubes, a premiação dada pela CONMEBOL dá uma bela recheada nos cofres do campeão.

"Mas, e o torcedor ? Por que tanta paixão ?" Pode perguntar o mesmo desavisado.
Essa resposta também é muito simples, e são poucos os torcedores que podem responder essa pergunta com tanta propriedade como o são- paulino. Afinal, entre todos os times brasileiros, só nós temos o orgulho de ter conquistado esse título por 3 vezes.
E amanhã, começaremos a escrever mais uma linda página dessa louca paixão.
Ahhh... Como é lindo ver nosso estádio em noite de Libertadores!
Como é bom sentir aquele friozinho na barriga antes das partidas...
Como é bom olhar nos olhos do nosso capitão e ver naquela face vitoriosa uma expressão de força, de vontade, de VENCEDOR!

Não existe no mundo sintonia tão perfeita quanto São Paulo Futebol Clube e Libertadores da América !

Ela é tão diferente, que de forma inconsciente, acordamos e já pensamos: HOJE É DIA DE LIBERTADORES!

É amanhã. Amanhã os nossos corações se voltam para a nossa grande paixão, para o nosso grande sonho...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Visão do Clássico e das atuações dos jogadores

Confesso que, a algum tempo não sentia um " friozinho" na barriga antes de um jogo contra o time da marginal sem Nº. Muito dessa ansiedade deve - se a polêmica dos ingressos (a diretoria são paulina está corretissíma, ao meu ponto de vista). Muito se falou sobre esse assunto, nos chamaram de " pequenos", "prepotentes" etc. e etc. Mas a verdade é que nosso grande presidente Juvenal Juvêncio "botou ordem na casa".
O jogo começa, no ínicio muitas faltas e domínio Tricolor. Muricy Ramalho (que mesmo com dores nos rins esteve na banco de reservas) mandou à campo um mistão com apenas três titulares, poupando os outros jogadores para nossa real prioridade, a Libertadores da América.
Arouca, Wagner Diniz, Junior César, Ricky e Dagoberto comandavam as açõs ofensivas do time, impondo velocidade e toques rápidos. Porém, a atuação de André Lima( que substituiu Washington) foi lamentável, pouca movimentação e muita apatia nos 50 e poucos minutos em que ficou em campo.
As entradas de Borges no lugar do estático andré Lima e a entrada Hernanes no lugar de Rodrigo deram um novo gás no time.
Com a expulsão de W. Diniz, Jean foi deslocado para a lateral direita, logo depois,após uma linda triangulação, Dagoberto passou para Borges, que só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes ( o primeiro na temporada).
Alguns minutos depois do gol, o jogador do time adversário entra livre na cara de Bosco, e dá um toque por cima do goleiro Tricolor. Gol. (Talvez, se o Rogério estivesse jogando não sofreríamos esse gol. Não culpo o Bosco pela saída, mas o RC se ajoelharia à frente do atacante, impossibilitando - o de fazer o gol).
O jogo termina, o empate não era o resultado esperado por nós são paulinos, mas serviu para o técnico Muricy ver em campo suas peças de reposição . E também para alguns "comemoradores de vitória" entender que o treinador Tricolor não está totalmente errado, como dizem, sobre a escalação dos 11 titulares.

Digo que não está totalmente errado porque é visível que o futebol que o meia Hugo vem apresentando é digno de banco. E que Arouca, se tiver uma boa sequencia de jogos ao lado de Hernanes, vai dar mais qualidade ao nosso meio de campo.
Wagner Diniz é rápido, sua entrada foi interessante, pois dá velocidade ao time, mas não acredito que não será titular na Libertadores. Zé Luís ou Joílson devem jogar nesse setor.

Junior César, assim como WD é muito veloz, tem bom toque de bola mas, Jorge Wagner é títular. Se Muricy optar pela entrada de J. Wagner no lugar de Hugo, JC ajudaria a amenizar a lentidão do meio de campo.

A maior dúvida é no ataque. Borges e W9 ou W9 e Dagoberto. Com a segunda opção, o time fica mais leve, Dagoberto ajuda a fazer a ligação do meio campo com o ataque, mas o camisa 25 deixa a desejar nas finalizações.
Se Borges for o companheiro de Washington, teremos 2 artilheiros de ofício na área, só que pra dupla funcionar os jogadores de meio tem que fazer com que a bola chegue aos homens de frente( o que não está acontecendo até agora).

O " problema" está nas mãos de Muricy. O maior desafio está em quem escalar e qual formação usar. Independente de quem estará em campo, eu confio nesse time e no Muricy.

2009 começa nessa quarta - feira, cabe a nós torcedores apoiar incondícionalmente o nosso time rumo ao Tetra da Libertadores.

OBS : Independente da formação a ser usada, Richarlyson merece continuar como titular, voltou a jogar bem,firme na marcação e com bons passes tem tudo pra voltar a ser aquele Richarlyson de 2007.

VAI SÃO PAULO !!!

Renganeschi, o nosso primeiro “deus da raça”

Quando lembramos de grandes zagueiros que já vestiram o manto sagrado Tricolor, a primeira coisa que nos vem em mente são os nossos “deuses da raça”.

Talvez, o primeiro nome que venha a surgir em nossas memórias seja o do uruguaio Diego Lugano, que em pouco mais de três temporadas como zagueiro do Tricolor, ganhou “simplesmente” um título Paulista, um Brasileiro, uma Libertadores da América e um Mundial Interclubes.
“dios” Lugano, como até hoje é lembrado por nós, era um zagueiro de técnica limitada, mas de uma valentia incomum. Era o coração da equipe Tri campeã do mundo em 2005.

Outro uruguaio que também ostentou a alcunha de “Deus da raça” foi Alfonso Dario Pereyra Bueno, ou simplesmente “dom Dario”.
Contratado em 1977 pra jogar como volante, Dario Pereyra demorou quase um ano para se adaptar, até que o técnico Rubens Minelli resolveu desloca - lo para a posição de quarto – zagueiro, onde se transformou num dos maiores jogadores que já desfilaram pelo Morumbi.
Nos 11 anos em que envergou a camisa Tricolor (de 1977 a 1988) “dom Dario” disputou 402 jogos, marcou 39 gols e conquistou 4 campeonatos Paulistas e 2 títulos nacionais.
Dono da raça característica dos jogadores uruguaios, era senhor absoluto da área. E com a bola dominada, partia para o ataque em arrancadas de tirar a respiração dos torcedores e o sossego dos adversários.
Esses dois, porém não foram os únicos zagueiros estrangeiros a fazer história no SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

Voltemos ao longínquo ano de 1944, quando então, apresentava – se ao escréte são paulino o argentino Armando Federico Renganeschi.
Nascido em Buenos Aires, o jogador tinha como principais características a força, a segurança e a raça, mas nem por isso deixava de ser um zagueiro clássico, que dominava a bola como poucos.
Porém, Renganeschi não se consagrou ídolo da torcida apenas por seus atributos, mas também por um jogo em especial, a decisão do campeonato Paulista de 1946. Neste ano, São Paulo e Corinthians disputavam o título rodada a rodada.
Na última rodada, com 3 pontos perdidos, o SPFC enfrentava o Palmeiras (que não tinha mais chances de ser campeão) . O Corinthians, com 4 pontos perdidos, dependia de uma derrota Tricolor ou, pelo menos de um empate, para ir para uma partida extra.
Aí brilha a estrela de Renganeschi. O zagueiro se machuca aos 6 minutos da etapa inicial e, como as substituições não eram permitidas, o argentino é deslocado para a ponta esquerda, somente para “fazer número”.
Aos 38 minutos do segundo tempo, o jogo segue num dramático 0 X 0, até que Bauer faz o cruzamento da direita; a bola alta, tocada pelo destino, toma o rumo do gol; o goleiro Obertan, num salto espetacular para trás, ainda consegue prensar a bola na trave; Obertan cai e a bola fica quicando junto à linha de gol; Renganeschi, manquitolando, se atira contra a bola e manda para as redes. 1 X 0. São Paulo Campeão. Esse seria o único gol de Renganeschi com a camisa do Tricolor.
Em 1948, com a volta do técnico Vicente Feola, chega ao clube outro zagueiro que iria ficar na história: Mauro Ramos de Oliveira.
Depois do primeiro treino do novo zagueiro, Renganeschi,o titular, chega para o treinador e diz : “Acho que devo ir arrumando as minhas malas”. O zagueiro deixava o clube em que foi campeão Paulista em 45, 46 e 48, voltando em 1958 para ser técnico da equipe principal. Faleceu em 12 de outubro de 1983.
Penso eu que, a nossa admiração por zagueiros que, acima de tudo, jogam com a alma, tenha se iniciado graças a esse argentino.

Obrigado Renganeschi, obrigado “deus da raça”.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Paixão Tricolor.

A questão não é ser campeão Brasileiro 6 vezes, não é se consagrar campeão da Libertadores da América em 3 ocasiões ou "simplesmente" erguer o troféu de melhor do mundo em 3 oportunidades. Tudo vai muito além disso.
Sabe quando a pessoa que você ama te pergunta porque você a ama e aí você diz muitas coisas, mas no final sente que não conseguiu se fazer entender? É mais ou menos essa a idéia, cara.
De onde vem esse sentimento tão grande por esse tal São Paulo Futebol Clube? Esse sentimento é simples, esse sentimento é o amor. É algo que me faz acreditar que eu poderia nascer em qualquer lugar, mas certamente seria São-paulino. Quando lágrimas caem ou uma imensa alegria me contagia, a culpa é sua por me fazer te amar tanto.
As tuas cores (vermelho, preto e branco) me fazem enxergar um mundo melhor. Sei lá, não tem como explicar. Seu manto sagrado é a mais bela de todas as artes.
Se for insanidade te amar tanto e não conseguir amar igualmente outra coisa, eu sou então um louco sentimentalista que vive de ti. Mas antes de me julgar tudo isso, me julgue apaixonado por esse São Paulo Futebol Clube, e se caso você se permitir provar desse sentimento por pelo menos um segundo, se considere a pessoa mais feliz desse mundo.

Bem Vindos!!!